fecho os olhos e inspiro o ar junto com todas as sensações que aqui e aí existem.
imagino se um dia abro os olhos e você surge na minha frente com aquele levantar desproposital de sobrancelhas enquanto questiona a vida ou se distrai com ela.
através dos seus inventários humanos coleciono detalhes seus, transformo em lembranças pra abraçar na ausência dolorosamente física e assim preencho os vazios.
você consegue imaginar uma cor que ainda não exista?
pois eu não consigo imaginar um mundo em que você já não esteja.